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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

As aparências...

iludem, e muito.
Eu estava contente, pareceu-me que a professora do meu filho era daquelas de que eu gosto, da escola antiga,  não uma tirana desvairada, mas uma mulher com fibra suficiente para dar as primeiras bases em termos de regras, comportamento e responsabilidade aos alunos. Coisa essencial ao primeiro ano escolar visto que condicionará a postura dos alunos nos anos seguintes, falo por experiência pessoal como aluna que também fui. Mas quem exige, tem de dar o exemplo, e aqui ela já falhou. Como é que é possível que depois de ter facultado o horário de uma hora por mês para atendimento aos pais, a dita professora não se encontre presente na escola neste mesmo horário?! 'Teve de ir fazer um recado' O quê?! Repita lá. Teve de ir fazer um recado?! Na hora em que eu como mãe me desloco propositadamente à escola porque me interesso pelo meu filho, porque quero saber como se está ele a integrar nesta nova fase da sua vida. Limitando-me a não interromper as aulas, a não fazer a senhora professora perder tempo, a cumprir o horário de apenas uma hora mensal para atendimento aos pais que a própria professora estipulou como entendeu, e... ela teve de ir fazer um recado?! Se estou indignada? Estou. Ainda mais porque a professora voltou do 'recado' diferente, ao ponto de uma pequena aluna lhe ter perguntado, na sua inocência, se tinha cortado o cabelo. Ao que a professora respondeu: Não. O meu filho confirmou que não, que ela só tinha 'enrolado' o cabelo!! Posto isto, fui eu a primeira a escrever um recadinho na caderneta.